quinta-feira, 27 de junho de 2013

Resoluções da Plenária Unificada Contra o Aumento das Passagens

Pauta definida na última plenária do Fórum, realizada no IFCS (25/06/2013) para as próximas manifestações:

- Tarifa zero!
- Desmilitarização da polícia!
- Libertação e anistia para os manifestantes presos!
- Fora Cabral!

Próximos atos marcados:

Quinta (27) às 16h
Candelária (passando pela cinelândia até a Fetranspor)
>> Por transporte 100% Público e de Qualidade, Tarifa Zero Já e Fora Cabral!

Domingo (30) às 9h e às 16h
Saens Peña até o Maraca
>> Pela anulação da privatização do complexo do Maracanã e o fim das remoções. Menos dinheiro pra estádio, mais pra saúde e educação!

Saiba mais em: http://www.facebook.com/forumcontraoaumento


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nota Contra a Violência Policial: após protestos polícia realiza chacina na maré

 
As favelas da Maré foram ocupadas por diferentes unidades da Polícia Militar do Estado do Rio (PMERJ), incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), com seu equipamento de guerra – caveirão, helicóptero e fuzis – ontem, dia 24 de junho. Tal ocupação militar aconteceu após manifestação realizada em Bonsucesso pela redução do valor da passagem de ônibus, como as inúmeras que vêm sendo realizadas por todo o país desde o dia 6 de junho. As ações da polícia levaram à morte de um morador na noite de segunda-feira. Um sargento do Bope também morreu na operação e a violência policial se intensificou, com mais nove pessoas assassinadas, numa clara demonstração de revide por parte do Estado.

Diversas manifestações estão ocorrendo em todo o país e intensamente na cidade do Rio de Janeiro. Nas última semanas a truculência policial se tornou regra e vivemos momentos de bairros sitiados e uma multidão massacrada na cidade. No ato do último dia 20, com cerca de 1 milhão de pessoas nas ruas, o poder público mobilizou a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), contando com o Choque, Ações com Cães (BAC), Cavalaria, além da Força Nacional. A ação foi de intensa violência contra a população, causando um clima de terror em diversos bairros da cidade.

Não admitimos que expressões legítimas da indignação popular sejam transformadas em argumento para incursões violentas e ocupações militares, seja sobre a massa que se manifesta pelas ruas da cidade, seja nos territórios de favelas e periferias!

Tal ocupação das favelas da Maré evidencia o lado mais perverso deste novo argumento utilizado pelos órgãos governamentais para darem continuidade às suas práticas históricas de gestão das favelas, de suas populações e da resistência popular. Sob a justificativa de repressão a um arrastão, a polícia mais uma vez usou força desmedida contra os moradores da Maré, uma prática rotineira para quem vive na favela. É importante observar que, quando o argumento de combate a um arrastão foi usado contra manifestantes na Barra da Tijuca, não houve a utilização de homens do Bope, nem assassinatos, mostrando claramente que há um tratamento diferenciado na favela e no “asfalto”.

Repudiamos a criminalização de todas as manifestações. Repudiamos a criminalização dos moradores de favelas e de seu território. Repudiamos a segregação histórica das populações de favela – negras/os e pobres – na cidade do Rio de Janeiro.

Não admitimos que execuções sumárias sejam noticiadas como resultado de confrontos armados entre policiais e traficantes. Não se trata de excessos, nem de uso desmedido da força enquanto exceção: as práticas policiais nesses territórios violam os direitos mais fundamentais e a violação do direito à vida também está incluída nessa forma de oprimir. Foi reconhecendo a gravidade destas práticas nos diferentes estados da federação que o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) produziu, em dezembro de 2012, a resolução nº8, recomendando o fim da utilização de designações genéricas como “auto de resistência” e “resistência seguida de morte” e defendendo o registro de “morte decorrente de intervenção policial” ou, quando for o caso, “lesão corporal decorrente de intervenção policial”.

O governo federal também contribui com o que ocorre nas favelas cariocas, não apenas pela omissão na criação de políticas públicas, mas também por manter as tropas da Força Nacional de Segurança dentro da cidade, reproduzindo o mesmo modelo aplicado pelo governo estadual.

As/Os moradoras/es de favelas e toda a população têm o direito de se manifestar publicamente – mas pra isso precisam estar vivas/os. E o direito à vida continua sendo violado sistematicamente nos territórios de favelas e periferias do Rio de Janeiro e de outras cidades do país.

Exigimos a imediata desocupação das favelas da Maré pelas forças policiais que estão matando suas/seus moradoras/es com a justificativa das manifestações. Exigimos que seja garantido o direito à livre manifestação, à organização política e à ocupação dos espaços públicos. Exigimos a desmilitarização das polícias.

A nota está aberta para adesões de movimentos sociais e organizações através do e-mail contato@enpop.net.



Assinam a nota:

Arteiras Alimentação do Borel
Bloco Planta na Mente
Casa da Mulher Trabalhadora (CAMTRA)
Central de Movimentos Populares (CMP)
Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS)
Cidadania e Imagem-UERJ
Círculo Palmarino
Coletivo Antimanicomial Antiproibicionista Cultura Verde
Coletivo de Estudos sobre Violência e sociabilidade – CEVIS-UERJ
Coletivo das Lutas
Coletivo Tem Morador
Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas
Conselho Regional de Psicologia (CRP/RJ)
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS/RJ)
DCE-UFRJ
Deputado Federal Chico Alencar (PSOL/RJ)
DPQ
FASE
Fórum de Juventudes RJ
Fórum Social de Manguinhos
Frente de Resistência Popular da Zona Oeste
Grupo Conexão G
Grupo Eco Santa Marta
Grupo ÉFETA Complexo Alemão
Instituto Brasileiro De Análises Sociais E Econômicas (IBASE)
Instituto Búzios
Instituto de Formação Humana e Educação Popular (IFHEP)
Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (DDH)
Instituto de Estudos da Religião (ISER)
Justiça Global
Levante Popular da Juventude
Luta Pela Paz
Mandato do Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ)
Mandato do Deputado Federal Chico Alencar (PSOL/RJ)
Mandato do Vereador Renato Cinco (PSOL/RJ)
Mandato do Vereador Henrique Vieira (PSOL/Niterói)
Mariana Criola
Movimento pela Legalização da Maconha
Movimento DCE Vivo (UFF)
Nós Não Vamos Pagar Nada
Núcleo Piratininga de Comunicação
Núcleo de Direitos Humanos da PUC
Núcleo Socialista de Campo Grande
Ocupa Alemão
Ocupa Borel
PACS
Partido Comunista Brasileiro (PCB)
Pré-Vestibular Comunitário de Nova Brasília Complexo Alemão
Raízes em Movimento do Complexo do Alemão
Rede FALE RJ
Rede de Instituições do Borel
Redes e Movimentos da Maré
União da Juventude Comunista (UJC)
Universidade Nômade
Revista Vírus Planetário

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Movimento nazista se infiltra nas manifestações

Líderes de movimento não souberam explicar motivo de manifestação no Centro.

Cerca de 500 manifestantes ocupam, na tarde desta segunda-feira, a Avenida Rio Branco, no Centro de Rio. No entanto, ao contrário dos últimos protestos que, entre outras demandas, lutou pela dimuição das tarifas de ônibus na cidade, este não tem uma pauta definida. Os organizadores, o professor José Ferreira, 37 anos, e Maicon Freitas, 31, não souberam explicar os motivos da nova passeata.

"Estamos aqui pelo povo e não temos partido", limitaram-se a declarar os dois. Perguntados se manifestantes com bandeiras poderiam entrar no protesto, os dois foram taxativos: "Podem, desde que respeitam as nossas bandeiras". No entanto, a dupla não soube explicar quais são as bandeiras levantadas no ato.

Muitas pessoas que chegaram ao local imaginaram se tratar da passeata do Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens. "Não sei o que está acontecendo, mas já vi que essa não é uma manifestação que pensávamos que fosse", disse um estudante que não quis se identificar. Muitos vieram por convocação via Facebook. Em algumas faixas, é possível ler: "Somos contra os partidos".

Os organizadores foram acusados de serem neonazistas. Quando questionados sobre, gaguejaram e preferiram se esquivar. "Não é hora de falar sobre isso, deixa isso pra lá", afirmou um deles.

Neste momento, o tráfego é lento na região, por conta da interdição da Rio Branco com a Avendida Presidente Vargas. A Guarda Municipal, CET-Rio e PMs acompanham. O Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens fará uma plenária nesta terça-feira no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) para decidir os rumos do movimento.

Fonte: O Dia

Movimento da Hora Presente: Entre as Ruas e a Universidade.

O Movimento Universdidade em Debate esteve presente nesse bonito evento com a grande participação dos alunos PUC-Rio. Estamos e estaremos presentes dando todo apoio à iniciativas que visam construir política dentro da Universidade, à iniciativas que fortaleçam e criem Poder Popular!

 O evento teve a participação de professores da PUC-Rio, representantes de partidos, movimentos sociais e do Deputado Marcelo Freixo.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Está tudo tão estranho, e não é à toa.

Trecho do texto: https://medium.com/primavera-brasileira/dfa6bc73bd8a de Marília Moschkovich

4. Sequestraram a pauta?


Então veio a segunda-feira. Dia 17 de junho de 2013. Ontem. Havia muita gente se prontificando a participar dos protestos, guias de segurança compartilhados nas redes, gente montando pontos de apoio, etc. Uma verdadeira mobilização para que muita gente se mobilizasse. Estávamos otimistas.

Curiosamente, os mesmos meios de comunicação conservadores que incentivaram as ações violentas da PM na quinta-feira anterior (13) de manhã, em seus editoriais, agora diziam que de fato as pessoas deveriam ir às ruas. Só que com outras bandeiras. Isso não seria um problema, se as pessoas não tivessem, de fato, ido à rua com as bandeiras pautadas por esses grupos políticos (representados por esses meios de comunicação). O clima, na segunda-feira, era outro. Era como se a manifestação não fosse política e como se não estivesse acontecendo no mesmo planeta em que eu vivo. Meu otimismo começou a decair.

A pauta foi sequestrada por pessoas que estavam, havia alguns dias, condenando os manifestantes por terem parado o trânsito, e que são parte dos grupos sociais que sempre criminalizaram os movimentos sociais no Brasil (representados por um pedaço da classe política, estatisticamente o mais corrupto - não, não está nem perto de ser o PT -, e pelos meios de comunicações que se beneficiam de uma política de concessões da época da ditadura). De repente se falava em impeachment da presidenta. As pessoas usavam a bandeira nacional e se pintavam de verde e amarelo como ordenado por grandes figurões da mídia de massas, colunistas de opinião extremamente populares e conservadores.


As reações de militantes variavam. Houve quem achasse lindo, afinal de contas, era o povo nas ruas. Houve quem desconfiasse. Houve quem se revoltasse. Houve quem, entre todos os sentimentos possíveis, ficasse absolutamente confuso. Qualquer levante popular em que a pauta não eh muito definida cria uma situação de instabilidade política que pode virar qualquer coisa. Vimos isso no início do Estado Novo e no golpe de 1964, ambos extremamente fascistas. Não quer dizer que desta vez seria igual, mas a história me dizia pra ficar atenta.


domingo, 16 de junho de 2013

Mais um ato amanhã. É hora de irmos para a rua!

Amanhã(dia 17/06) é mais uma dia de luta e do povo nas ruas! Vamos barrar este aumento abusivo, denunciando a farsa que está sendo apresentada como modelo de desenvolvimento para nossa cidade com argumento "Copa do Mundo" e "Jogos Olímpicos"!

A imprensa burguesa nos chama de vândalos e "revoltosos de classe média", mas não é bem assim. Nos taxar não será suficiente para sufocar o movimento legítimo de estudantes e trabalhadores contra o aumento das passagens.

Todos para a rua mostrar que temos voz e força!

O concentração do ato será às 17 horas na praça da Candelária.
https://www.facebook.com/events/535972753126253/


Até lá!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Estudantes e trabalhadores contra o aumento da passagem de ônibus.

Fonte: G1

Cerca de 300 pessoas se concentraram, no final da tarde desta segunda-feira (10), nas escadarias da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, no Centro, para protestar contra o aumento da passagem de ônibus. Às 18h, a manifestação tomou a Avenida Rio Branco e impediu o tráfego de carros na região por alguns minutos. O trânsito foi liberado, mas o protesto prosseguiu pela Rua Araújo Porto Alegre e Avenida Antonio Carlos, que foram fechadas por volta de 18h30.

No local, manifestantes cercaram ônibus e o Batalhão de Choque soltou bombas de efeito moral para dispersar o protesto. Em resposta, jovens tacaram cocos na polícia. O tumulto causou correria e alguns estabelecimentos próximos a Alerj fecharam as portas. Já na Rua 1º de Março, os manifestantes queimaram lixo e entulhos para interditar a via e policiais usaram spray de pimenta.

Para os motoristas que reclamavam do tumulto causado, eles exibiam uma faixa: "Desculpe o trânsito. Estamos lutando pelos seus direitos". No ato público, foram utilizados também um carro de som e cartazes. Num deles, a estudante Débora Trajano escreveu um pedido de "carona" ao prefeito Eduardo Paes e reclamou da nova tarifa.
saiba mais

"Eu acho que esse aumento é só mais uma das mazelas dos governos Eduardo Paes e [o governador do estado] Sergio Cabral. Essa medida recai sobre todos os trabalhadores e estudantes. Ele [Paes] está descumprindo uma das promessas de campanha", disse a estudante.

Cerca de 50 policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) acompanham o ato público. Ao todo foram mobilizados 5 carros e quatro motos para a operação. Agentes da CET-Rio também estão presentes para orientar o trânsito caso ocorram novas interdições de via pública.


Veja também foto da manifestação ocorrida em São Paulo:



sexta-feira, 7 de junho de 2013

53° Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes(CONUNE)

          Ao longo de um feriado de quatro dias, dez mil estudantes universitários se encontraram em Goiânia, para o 53o. Congresso da União Nacional dos Estudantes. Num exemplo de como as supostas prioridades nacionais afetam a rotina até mesmo da juventude dita mais revolucionária do país, o evento, que habitualmente ocorre nas férias, foi antecipado para não esbarrar na Copa das Confederações.

         Sem desprezar a paixão dos brasileiros pelo futebol, acredito que os universitários com paixão por política estariam dispostos ao sacrifício para participar desse evento do qual quase todos os seus participantes garantem ser capaz de mudar o Brasil. Entretanto, a UNE optou pela coexistência harmônica com o calendário esportivo e de grandes eventos, e dez mil estudantes que ou estavam saindo da G1 ou estavam entrando na G2 foram a Goiânia para o espetáculo mais mastodôntico do movimento estudantil.

        É sintomático que o Congresso da UNE tivesse se sentido à vontade para escolher uma data tão inóspita para o calendário acadêmico daqueles estudantes que ele diz representar. A verdade é que boa parte do Congresso da UNE pareceu uma partida de futebol (embora os resultados gerais já fossem amplamente conhecidos) com torcidas organizadas--algumas imensas--cantando e fazendo provocações com o mesmo entusiasmo como os torcedores mais devotos do esporte bretão. O fato de que as plenárias de votação ocorriam no grande estádio da cidade não ajudava a dirimir a sensação de estarmos num evento tão alucinante--e recreativo--quanto à final de um colossal campeonato esportivo--por mais que a maior delícia numa decisão de torneio seja o suspense quanto à vitória.
Em meio a toda essa sociedade do espetáculo, quando no decorrer desse processo é que se poderia discutir as várias questões políticas levantadas nas cerca de trinta teses apresentadas pelas dezenas de forças estudantis presentes? A rigor o momento para isso seria antes das plenárias finais no estádio, mas os dias iniciais do Congresso são entupidos pelos problemas mundanos como encontrar um alojamento para dormir (geralmente distante do evento, ao menos para os oposicionistas), espremer-se numa barraca para deitar no concreto, atravessar o oceano demográfico para conseguir se credenciar nas confusas barraquinhas, pagar as extorsivas taxas de participação, atravessar o trânsito impenetrável, a dificuldade de se conseguir comida, noves fora as vinte e três horas de ônibus para chegar até Goiânia. Para quem sobrevivesse a tudo isso, ainda havia muita festa, show, dança, barulho e hedonismo para distrair-nos dos assuntos essenciais. Debate sobre o que está acontecendo nas universidades, no Brasil, no mundo? Só se for nas próprias universidades, e DEPOIS do Congresso em si. E a essa altura, tudo já foi votado e todos os cargos já foram repartidos na mesa de jantar.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Sucesso no primeiro evento do MUDE!

      Após muitas reuniões, estruturações e elaborações os estudantes da Universidade PUC-Rio ganham finalmente um instrumento para a transformação e inserção na realidade: o Movimento Universidade em Debate(MUDE). Convidamos a todos que acreditam em um movimento estudantil de bases, independente de partidos, independente de reitorias e independente de governos para se juntar a nós nessa construção.

      O primeiro evento organizado pelo MUDE foi um sucesso. Apesar do sumiço de um dos participantes confirmados no evento - o diretor da OSS -, o debatedor Gustavo Gomes, membro do Fórum Nacional Contra a Privatização da Saúde, sustentou e expôs muito bem a proposta do Fórum para a saúde brasileira e os dados do prejuízo causado à saúde pública pela privatização. Para quem quiser saber mais sobre o documento intitulado "Contra Fatos Não Há Argumentos", segue o link: http://pelasaude.blogspot.com.br/p/contra-fatos-nao-ha-argumentos-que.html . Lamentamos a não presença do convidado diretor médico da OSS em nosso debate, que estava sendo organizado para funcionar da maneira mais democrática possível, sem vantagem sobre nenhum participante, independente de seu ponto de vista.

       Muitos eventos como esse e melhores que esse estão sendo organizados. Saiba mais como participar. Aluno, entre em contato conosco!