Líderes de movimento não souberam explicar motivo de manifestação no Centro.
Cerca de 500 manifestantes ocupam, na tarde desta segunda-feira, a Avenida Rio Branco, no Centro de Rio. No entanto, ao contrário dos últimos protestos que, entre outras demandas, lutou pela dimuição das tarifas de ônibus na cidade, este não tem uma pauta definida. Os organizadores, o professor José Ferreira, 37 anos, e Maicon Freitas, 31, não souberam explicar os motivos da nova passeata.
"Estamos aqui pelo povo e não temos partido", limitaram-se a declarar os dois. Perguntados se manifestantes com bandeiras poderiam entrar no protesto, os dois foram taxativos: "Podem, desde que respeitam as nossas bandeiras". No entanto, a dupla não soube explicar quais são as bandeiras levantadas no ato.
Muitas pessoas que chegaram ao local imaginaram se tratar da passeata do Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens. "Não sei o que está acontecendo, mas já vi que essa não é uma manifestação que pensávamos que fosse", disse um estudante que não quis se identificar. Muitos vieram por convocação via Facebook. Em algumas faixas, é possível ler: "Somos contra os partidos".
Os organizadores foram acusados de serem neonazistas. Quando questionados sobre, gaguejaram e preferiram se esquivar. "Não é hora de falar sobre isso, deixa isso pra lá", afirmou um deles.
Neste momento, o tráfego é lento na região, por conta da interdição da Rio Branco com a Avendida Presidente Vargas. A Guarda Municipal, CET-Rio e PMs acompanham. O Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens fará uma plenária nesta terça-feira no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) para decidir os rumos do movimento.
Fonte: O Dia
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