domingo, 15 de dezembro de 2013

REPRESSÃO! - Intervenção no campus da PUC sobre a desmilitarização da polícia.


       Mais uma intervenção no campus universitário por nossa militância elevou o nível dos debates na PUC-Rio ao debater a polêmica da desmilitarização da Polícia Militar. Indo de sua origem histórica a seus símbolos, Daniel dos Santos Reis traçou origem e significados da PM, apontando novas possibilidades para o futuro e denunciando o "Estado de Direito" burguês. Ciro Otitica contou para o público sua experiência enquanto prisioneiro, após prisão injusta em protesto, desde sua prisão no Centro até sua noite e ida para o Complexo de Bangú. 
        Infelizmente nosso convidado, Coronel da Polícia Militar, desmarcou sua participação em cima da hora.
       As experiências colocadas no debate foram seguidas de uma conversa entre os militantes do MUDe e interessados em conhecer e compor o movimento. Queremos reproduzir estas iniciativas e incluir cada vez mais os alunos da PUC na luta por uma universidade popular, gerida e administrada pelos trabalhadores e estudantes.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Eleições 2013 na PUC-Rio. O que está em jogo?



        Estamos perto e diante de mais um processo eleitoral na PUC-Rio. Além de pilastras coloridas e frases marcantes em cartolinas, os alunos também esperam através das eleições entender o que se passa no movimento estudantil dentro da universidade. E por mais que muitos alunos possam não querer se envolver em disputas políticas, as eleições são um período em que pode se receber algumas informações que habitualmente não estavam disponíveis fora do período eleitoral.

         A luta dos estudantes é única maneira no momento que pode colocar dentro da universidade a criação de uma contra-hegemonia socialista. A PUC-Rio é uma universidade privada, banhada por investimentos de especuladores, empresas e corporações. Nesse ambiente o capital privado atua sem limites no empobrecimento e na mercantilização do ensino. O aluno não é preparado dentro da universidade para atuar no contexto social pra melhoria da qualidade de vida da população, mas sim para encarar um mercado de trabalho com competitividade e qualificação. No pior dos casos, o que infelizmente se pode dizer que ocorre em muitos casos, o aluno se tornará apático, indiferente às lutas sociais e submisso à burguesia. Já nas mais otimistas previsões, tal situação despertará no estudante a consciência de classe necessária para virar o jogo, para transformar a universidade em um espaço de formação intelectual para transformação social. Mas para que existe uma universidade que sirva ao mercado e não aos interesses do povo organizado, do poder popular? Para ampliar os lucros dos grandes empresários.

          As eleições na PUC abrem a possibilidade de um conhecimento das lutas pelo estudante. Temos hoje a disputa entre duas chapas: Roda Viva(atual gestão) e Voz Ativa(oposição de direita). Essa oposição de direita cada vez ganha mais força entre os alunos da universidade, e isso não representa apenas um bom trabalho de base feito pela direita - por mais que alguns dessa chapa não gostem de ser chamados assim -, mas também uma deficiência na esquerda em conseguir realizar e divulgar um programa ideologicamente forte e unitário, realmente socialista. A gestão atual do DCE preferiu ao longo de seu mandato abrir o DCE para quaisquer correntes ideológicas e pensamentos para ampliar sua influência. O preço a se pagar por isso foi um afastamento de um programa socialista e um enfraquecimentos nas propostas dessa eleição. Mas uma coisa podemos garantir: o que a gestão Roda Viva não realizou ao longo destes anos, não será a direita que irá realizar. A proposta de apartidarismo é um absurdo e mentirosa, pois apartidarismo não é sinônimo de antipartidarismo, que é o que divulgam em suas propostas - apesar de terem em sua composição membros de partidos liberais e de direita -. O MUDE defende o suprapartidarismo e não impede a participação de membros de partidos políticos, pois achamos que os partidos são uma forma legítima de organização da sociedade civil. Além do mais, a "proposta mãe" da chapa Voz Ativa, que é o incentivo a projetos universitários, mostra a quem a chapa Voz Ativa está servindo: aos interesses dos investidores e patrocinadores privados de tecnologia e formação, que veem no aluno e no professor uma máquina de fazer dinheiro. O "novo ideal" que dizem ser representantes, reproduz apenas o velho ideal neoliberal, privatista e despolitizante. Em sua chapa "afiliada" para o Centro Acadêmico de Direito, a "Viva Voz", chegaram a usar como proposta de campanha trocar as marcas dos refrigerantes e bebidas nas festas organizadas por alunos por "marcas superiores". É esse tipo de gestão e de pensamento que vai melhorar nossa universidade? Acreditamos que não.

          Por isso indicamos voto crítico na chapa RODA VIVA e afirmamos que não estamos participando da chapa nem participando da gestão Roda Viva. Adotamos a estratégia de fortalecer o movimento estudantil de base para impedir o crescimento da direita dentro da PUC. Vemos nisso a possibilidade de uma articulação da esquerda para a reconstrução do projeto popular e socialista dentro da universidade, que dialogue com o estudante bolsista, com o estudante trabalhador e militante, articulando lutas com os funcionários. Com isso visamos construir em conjunto lutas que façam a PUC ser um foco de mudança social e luta anticapitalista.



    


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Movimento estudantil de esquerda na rua pela libertação dos presos políticos.

        A polícia militar do Rio de Janeiro, orientada pelo governo do Estado, vem cometendo inúmeras arbitrariedades desde os levantes de junho. Repressão aos professores em greve, agressão a manifestantes, prisões autoritárias, torturas durante os protestos, truculência, tiros de armas letais e uso de bombas de gás lacrimogêneo vencidas, são apenas alguns exemplos dessas arbitrariedades.
Infelizmente, essa mesma polícia que nos reprime nas ruas, há muito tempo  impõe sua truculência nas favelas e comunidades do Rio de Janeiro. Não podemos, portanto, enxergar a PM fora de seu contexto, ou seja, dissociada das políticas que vêm sendo implementadas nessa cidade.
Diante disso, alunos da PUC-Rio, indignados com as prisões políticas do dia 15/10, ocuparam a Auto Estrada Lagoa Barra durante cerca de uma hora. O Ato partiu de uma convocação do Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI) para uma oficina de cartazes em apoio aos presos políticos, dos quais dois são alunos dessa instituição. Insuflados, os alunos decidiram ir além da proposta inicial e ocupar a rua, ganhando assim maior visibilidade.


Precisamos mostrar para o governo do estado e prefeitura que tais arbitrariedades não passarão despercebidas. Hoje, a PUC mostrou seu poder. Mostramos para a comunidade, funcionários e alunos que essas prisões arbitrárias durante as manifestações cada vez mais se configuram como prisões políticas, e não como prisões técnicas de supostos “vândalos”.
Manifestantes estão sendo incriminados e apreendidos com provas forjadas e de forma aleatória, como podemos ver nas dezenas de vídeos divulgados no Youtube pela mídia alternativa. Ciro Oiticica, aluno do curso de Relações Internacionais da PUC, foi uma das vítimas da Polícia Militar no protesto de terça-feira. Por ele e por todos os outros presos, os estudantes gritaram pelo fim da PM, contra o governador e contra o prefeito.
O Movimento Universidade em Debate esteve presente no Ato e convida todos os alunos a se unirem ao movimento estudantil. Precisamos participar politicamente de nossa universidade, mobilizando-nos cada vez mais em função daquilo que acreditamos.


Aqui mesmo, no blog, é possível acompanhar eventos que envolvem a organização e/ou participação do MUDE tanto em movimentos sociais quanto no  movimento estudantil da PUC. Apenas com o engajamento dos alunos será possível construir uma nova estrutura social democrática, pautada na democracia participativa, ou seja, uma estrutura socialista.
Todos estão convidados a conhecer nossa página no Facebook e a assistir ao vídeo que produzimos.





sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Alunos organizam o debate: "Educação é Caso de Polícia?"

          Na tarde de ontem, dia 03/10/2013, quinta-feira, os alunos da PUC-Rio puderam participar de um intenso e importante debate sobre os atuais protestos que envolvem a greve dos professores públicos liderada pelo SEPE. Os alunos do curso de Ciências Sociais organizaram, como de costume, um excelente debate que contou com ampla participação dos alunos da PUC. Cerca de 200 presentes ouviram, participaram dos debates e foram até além do próprio cronograma. O debate sobre a participação ativa nos protestos foi até o próprio movimento estudantil na PUC, que há muito tempo vem sendo desarticulado e desorganizado por setores não interessados nas lutas sociais, mas de fazer do movimento estudantil um bom negócio. 
           O Movimento Universidade em Debate sempre construirá e participará de iniciativas que ousem contestar a ordem capitalista e que integrem cada vez mais os alunos da PUC à realidade dentro e fora do campus.

Segue abaixo a nota redigida pelos alunos do curso de Ciências Sociais e posta para assinatura durante o debate:

"Nós, alunos da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC - Rio), dirigimo-nos ao Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE – RJ) para declarar apoio incondicional às reivindicações do mesmo e manifestar nossa indignação diante das ações do Exmo. Senhor Prefeito Eduardo Paes, de alguns membros da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Em nossa compreensão, a maneira pela qual foi conduzido o processo de elaboração, votação e sanção do Plano de cargos e salários dos professores de nosso município não condiz com as diretrizes de um Estado democrático de direito. A total ausência de diálogo, instrumento de primazia numa democracia, com os profissionais da educação e a sociedade civil culminou em cenas lastimáveis nos últimos dias para a nossa cidade: professores, manifestantes, agentes públicos e estudantes feridos, detenções, liberdades e direitos garantidos em Constituição lesados. Entendemos que o Plano já sancionado pelo Exmo. Senhor Eduardo Paes por não contemplar mais de 90% da classe dos professores, ter sido construído de maneira unilateral, não valorizar a categoria, dentre outras funestas questões, é demasiadamente prejudicial para os professores da nossa cidade e em última instância para o sistema educacional e para a sociedade.
Na manhã do dia 02 de Outubro de 2013, terça-feira, o Rio de Janeiro parecia uma cidade sitiada, valendo dizer que o processo aqui questionado em muito se deu com práticas próprias a um regime de Estado de exceção. A democracia necessita ser salvaguardada e entendida não somente como fim, mas como meio para uma sociedade mais justa e igualitária. Para tanto, a função social do professor pode ser considerada das mais nobres, sendo a educação o mais primordial dos elementos para a construção de uma nação próspera. Desta maneira, é absolutamente inadmissível a supressão do direito de ir e vir, do direito à manifestação, do direito à greve e do direito à liberdade de expressão. As ações truculentas da Polícia Militar durante as manifestações ocorridas desde junho e, em especial, recentemente não podem de forma alguma ser toleradas. E a responsabilidade por tais ações maléficas deve ser compartilhada pelas autoridades públicas diretamente envolvidas: a Prefeitura e a Câmara dos Vereadores que solicitaram reforço policial excessivamente desproporcional à capacidade de ação dos manifestantes, o governo do estado e a secretaria estadual de segurança pública, responsáveis diretos pela Política Militar e, por conseguinte, o comando da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro.
Por fim, corroboramos nossa solidariedade aos professores da rede pública municipal do Rio de Janeiro, garantindo nossa posição ao lado daqueles que lutam por uma democracia plena, pela valorização dos professores em nossa sociedade e por uma educação de qualidade."



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Apoio aos professores públicos em greve.



        O MUDE apoia a luta dos professores e suas reivindicações de maneira incondicional e por isso estivemos ontem, dia 01/10/2013 panfletando material do sindicato dos professores, SEPE, na porta da PUC-Rio. Presentes no ato panfletagem tivemos 6 militantes do MUDE e podemos mostrar para a comunidade de alunos quem está sempre presente nas ruas das manifestações e nas ruas do campus universitário.
         Os professores da rede municipal criticam o Plano de Cargos e Salários, que não atende 90% dos profissionais, o tratamento salarial diferenciado dado aos professores 40 horas com reajustes anuais muito baixos para professores que não-40 horas, a falta de investimento em formação e a não aceitação da proposta de 1/3 das horas de trabalho para planejamento. Outras reivindicações foram feitas e se alteram conforme as assembleias de professores e as negociações vão se dando. Sugerimos que acompanhem o site do SEPE para terem notícias mais precisas: http://www.seperj.org.br/
         Também queremos convidar toda a comunidade PUC-Rio para o ato do dia 7, em apoio aos professores e contra a política da educação implantada pelo prefeito Eduardo Paes e governador Sérgio Cabral. https://www.facebook.com/events/527680137308946

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Democratize Já! Pelo acesso plural à informação.

O MUDe inicia mais uma campanha em favor da organização e do movimento estudantil. Agora estamos buscando o acesso à informação plural e de qualidade. Na biblioteca da PUC atualmente podemos encontrar apenas exemplares de periódicos com visão de direita e até mesmo fascista sobre a realidade.


Não será possível construir uma universidade plural se esse tipo de mídia for a única disponível nos espaços de formação, estudo e leitura. A esquerda também quer ter voz e espaço. Há muito tempo a esquerda vem perdendo espaço em detrimento de acordões com a direção e com grupos minoritários do campus. Essa realidade precisa ser alterada. Não devemos ter medo de nossos diretores enquanto estivermos unidos e certos, nem devemos deixar de atuar em conjunto com a direção quando o resultado for em benefício das bases, ou seja, dos estudantes e trabalhadores da universidade(sejam eles terceirizados ou não).


Esse abaixo assinado tem a intenção de mostrar que a esquerda na PUC não pode ser desprezada. O caminho único ideológico disponível na biblioteca é uma afronta à liberdade de acesso à informação.


Para criarmos uma universidade democrática precisamos de nos unir! Assine o abaixo assinado online e repasse para mais estudantes, trabalhadores, e amigos.


http://www.peticaopublica.com.br/?pi=demoja


C.As que assinam o presente abaixo-assinado:
- Centro Acadêmico de Psicologia(CAPSI)
- Centro Acadêmico de História(CAHIS)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Grito dos Excluídos

Foto do ato "Grito dos Excluídos", dia 7, na Presidente Vargas, onde estudantes e trabalhadores gritavam: "Juventude que ousa lutar, constrói o Poder Popular!". MUDe presente.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Início do segundo semestre

Após volta às aulas, o MUDe começou suas atividades com panfletagem convocatória ao ato do Grito dos Excluídos.

Estiveram presentes no ato vários integrantes do movimento.

Nesse momento importante de lutas nas ruas temos a oportunidade de ver quem são os atores que querem construir um outro modelo social.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Os movimentos de esquerda e as repercussões dos atos de rua

A estratégia dos poderosos para confundir os movimentos de esquerda é complexa mas pode ser resumida nos seguintes passos. Primeiro, cooptar os movimentos sociais e convencer a população a não interagir com os verdadeiros partidos de esquerda nos quais surgiram as principais lideranças desses movimentos (vale lembrar que centro-esquerda não é esquerda). Segundo: o povo atônito engrossa a multidão de descontentes de forma anônima e apartidária. Terceiro, uma vez bloqueado o elo entre o povo e os partidos de esquerda, a população passa a acreditar que o único caminho para a mudança é o próprio fortalecimento das instituições que regem o espetáculo democrático.

Por outro lado, cabe à esquerda compreender que não há a mínima possibilidade de que tenhamos um retrocesso à ditadura militar no Brasil. E isso se deve não a uma ausência de vulnerabilidade popular ao discurso da moralidade propagado pela direita. Essa vulnerabilidade existe e é latente. Mas meus caros, o motivo é muito mais simples e concreto: a história nos mostra que lucra-se muito mais no regime democrático do que em qualquer regime ditatorial. Pense nas privatizações, no crescimento econômico e na inserção internacional do Brasil no período pós-redemocratização; pense no crescimento vertiginoso do PIB mundial e da concentração de renda per capita após o fim da Guerra Fria e a implementação da democracia liberal sobre três quintos da população mundial.

Aliás, nada mais sintomático do embuste democrático do que a união de todas as frentes do complexo democrático espetacular contra um suposto inimigo comum, o elo transitório e mais fraco da corrente, a classe política, testa de ferro das elites que a controla. Nada mais natural que personalidades famosas, vinculadas institucionalmente à política ou não, elejam esse alvo para os seus ataques de grande apelo popular. Copa do mundo, democracia espetacular, Estado democrático de direito: nada disso está ameaçado. Meus caros, essas manobras apenas representam o modo como o espetáculo democrático renova-se para sustentar-se a si mesmo e não chegar a lugar algum.( Hânder Leal)

Fonte:
http://www.brasildefato.com.br/node/13406

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Resoluções da Plenária Unificada Contra o Aumento das Passagens

Pauta definida na última plenária do Fórum, realizada no IFCS (25/06/2013) para as próximas manifestações:

- Tarifa zero!
- Desmilitarização da polícia!
- Libertação e anistia para os manifestantes presos!
- Fora Cabral!

Próximos atos marcados:

Quinta (27) às 16h
Candelária (passando pela cinelândia até a Fetranspor)
>> Por transporte 100% Público e de Qualidade, Tarifa Zero Já e Fora Cabral!

Domingo (30) às 9h e às 16h
Saens Peña até o Maraca
>> Pela anulação da privatização do complexo do Maracanã e o fim das remoções. Menos dinheiro pra estádio, mais pra saúde e educação!

Saiba mais em: http://www.facebook.com/forumcontraoaumento


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nota Contra a Violência Policial: após protestos polícia realiza chacina na maré

 
As favelas da Maré foram ocupadas por diferentes unidades da Polícia Militar do Estado do Rio (PMERJ), incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), com seu equipamento de guerra – caveirão, helicóptero e fuzis – ontem, dia 24 de junho. Tal ocupação militar aconteceu após manifestação realizada em Bonsucesso pela redução do valor da passagem de ônibus, como as inúmeras que vêm sendo realizadas por todo o país desde o dia 6 de junho. As ações da polícia levaram à morte de um morador na noite de segunda-feira. Um sargento do Bope também morreu na operação e a violência policial se intensificou, com mais nove pessoas assassinadas, numa clara demonstração de revide por parte do Estado.

Diversas manifestações estão ocorrendo em todo o país e intensamente na cidade do Rio de Janeiro. Nas última semanas a truculência policial se tornou regra e vivemos momentos de bairros sitiados e uma multidão massacrada na cidade. No ato do último dia 20, com cerca de 1 milhão de pessoas nas ruas, o poder público mobilizou a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), contando com o Choque, Ações com Cães (BAC), Cavalaria, além da Força Nacional. A ação foi de intensa violência contra a população, causando um clima de terror em diversos bairros da cidade.

Não admitimos que expressões legítimas da indignação popular sejam transformadas em argumento para incursões violentas e ocupações militares, seja sobre a massa que se manifesta pelas ruas da cidade, seja nos territórios de favelas e periferias!

Tal ocupação das favelas da Maré evidencia o lado mais perverso deste novo argumento utilizado pelos órgãos governamentais para darem continuidade às suas práticas históricas de gestão das favelas, de suas populações e da resistência popular. Sob a justificativa de repressão a um arrastão, a polícia mais uma vez usou força desmedida contra os moradores da Maré, uma prática rotineira para quem vive na favela. É importante observar que, quando o argumento de combate a um arrastão foi usado contra manifestantes na Barra da Tijuca, não houve a utilização de homens do Bope, nem assassinatos, mostrando claramente que há um tratamento diferenciado na favela e no “asfalto”.

Repudiamos a criminalização de todas as manifestações. Repudiamos a criminalização dos moradores de favelas e de seu território. Repudiamos a segregação histórica das populações de favela – negras/os e pobres – na cidade do Rio de Janeiro.

Não admitimos que execuções sumárias sejam noticiadas como resultado de confrontos armados entre policiais e traficantes. Não se trata de excessos, nem de uso desmedido da força enquanto exceção: as práticas policiais nesses territórios violam os direitos mais fundamentais e a violação do direito à vida também está incluída nessa forma de oprimir. Foi reconhecendo a gravidade destas práticas nos diferentes estados da federação que o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) produziu, em dezembro de 2012, a resolução nº8, recomendando o fim da utilização de designações genéricas como “auto de resistência” e “resistência seguida de morte” e defendendo o registro de “morte decorrente de intervenção policial” ou, quando for o caso, “lesão corporal decorrente de intervenção policial”.

O governo federal também contribui com o que ocorre nas favelas cariocas, não apenas pela omissão na criação de políticas públicas, mas também por manter as tropas da Força Nacional de Segurança dentro da cidade, reproduzindo o mesmo modelo aplicado pelo governo estadual.

As/Os moradoras/es de favelas e toda a população têm o direito de se manifestar publicamente – mas pra isso precisam estar vivas/os. E o direito à vida continua sendo violado sistematicamente nos territórios de favelas e periferias do Rio de Janeiro e de outras cidades do país.

Exigimos a imediata desocupação das favelas da Maré pelas forças policiais que estão matando suas/seus moradoras/es com a justificativa das manifestações. Exigimos que seja garantido o direito à livre manifestação, à organização política e à ocupação dos espaços públicos. Exigimos a desmilitarização das polícias.

A nota está aberta para adesões de movimentos sociais e organizações através do e-mail contato@enpop.net.



Assinam a nota:

Arteiras Alimentação do Borel
Bloco Planta na Mente
Casa da Mulher Trabalhadora (CAMTRA)
Central de Movimentos Populares (CMP)
Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS)
Cidadania e Imagem-UERJ
Círculo Palmarino
Coletivo Antimanicomial Antiproibicionista Cultura Verde
Coletivo de Estudos sobre Violência e sociabilidade – CEVIS-UERJ
Coletivo das Lutas
Coletivo Tem Morador
Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas
Conselho Regional de Psicologia (CRP/RJ)
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS/RJ)
DCE-UFRJ
Deputado Federal Chico Alencar (PSOL/RJ)
DPQ
FASE
Fórum de Juventudes RJ
Fórum Social de Manguinhos
Frente de Resistência Popular da Zona Oeste
Grupo Conexão G
Grupo Eco Santa Marta
Grupo ÉFETA Complexo Alemão
Instituto Brasileiro De Análises Sociais E Econômicas (IBASE)
Instituto Búzios
Instituto de Formação Humana e Educação Popular (IFHEP)
Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (DDH)
Instituto de Estudos da Religião (ISER)
Justiça Global
Levante Popular da Juventude
Luta Pela Paz
Mandato do Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ)
Mandato do Deputado Federal Chico Alencar (PSOL/RJ)
Mandato do Vereador Renato Cinco (PSOL/RJ)
Mandato do Vereador Henrique Vieira (PSOL/Niterói)
Mariana Criola
Movimento pela Legalização da Maconha
Movimento DCE Vivo (UFF)
Nós Não Vamos Pagar Nada
Núcleo Piratininga de Comunicação
Núcleo de Direitos Humanos da PUC
Núcleo Socialista de Campo Grande
Ocupa Alemão
Ocupa Borel
PACS
Partido Comunista Brasileiro (PCB)
Pré-Vestibular Comunitário de Nova Brasília Complexo Alemão
Raízes em Movimento do Complexo do Alemão
Rede FALE RJ
Rede de Instituições do Borel
Redes e Movimentos da Maré
União da Juventude Comunista (UJC)
Universidade Nômade
Revista Vírus Planetário

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Movimento nazista se infiltra nas manifestações

Líderes de movimento não souberam explicar motivo de manifestação no Centro.

Cerca de 500 manifestantes ocupam, na tarde desta segunda-feira, a Avenida Rio Branco, no Centro de Rio. No entanto, ao contrário dos últimos protestos que, entre outras demandas, lutou pela dimuição das tarifas de ônibus na cidade, este não tem uma pauta definida. Os organizadores, o professor José Ferreira, 37 anos, e Maicon Freitas, 31, não souberam explicar os motivos da nova passeata.

"Estamos aqui pelo povo e não temos partido", limitaram-se a declarar os dois. Perguntados se manifestantes com bandeiras poderiam entrar no protesto, os dois foram taxativos: "Podem, desde que respeitam as nossas bandeiras". No entanto, a dupla não soube explicar quais são as bandeiras levantadas no ato.

Muitas pessoas que chegaram ao local imaginaram se tratar da passeata do Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens. "Não sei o que está acontecendo, mas já vi que essa não é uma manifestação que pensávamos que fosse", disse um estudante que não quis se identificar. Muitos vieram por convocação via Facebook. Em algumas faixas, é possível ler: "Somos contra os partidos".

Os organizadores foram acusados de serem neonazistas. Quando questionados sobre, gaguejaram e preferiram se esquivar. "Não é hora de falar sobre isso, deixa isso pra lá", afirmou um deles.

Neste momento, o tráfego é lento na região, por conta da interdição da Rio Branco com a Avendida Presidente Vargas. A Guarda Municipal, CET-Rio e PMs acompanham. O Fórum de Luta contra o Aumento das Passagens fará uma plenária nesta terça-feira no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) para decidir os rumos do movimento.

Fonte: O Dia

Movimento da Hora Presente: Entre as Ruas e a Universidade.

O Movimento Universdidade em Debate esteve presente nesse bonito evento com a grande participação dos alunos PUC-Rio. Estamos e estaremos presentes dando todo apoio à iniciativas que visam construir política dentro da Universidade, à iniciativas que fortaleçam e criem Poder Popular!

 O evento teve a participação de professores da PUC-Rio, representantes de partidos, movimentos sociais e do Deputado Marcelo Freixo.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Está tudo tão estranho, e não é à toa.

Trecho do texto: https://medium.com/primavera-brasileira/dfa6bc73bd8a de Marília Moschkovich

4. Sequestraram a pauta?


Então veio a segunda-feira. Dia 17 de junho de 2013. Ontem. Havia muita gente se prontificando a participar dos protestos, guias de segurança compartilhados nas redes, gente montando pontos de apoio, etc. Uma verdadeira mobilização para que muita gente se mobilizasse. Estávamos otimistas.

Curiosamente, os mesmos meios de comunicação conservadores que incentivaram as ações violentas da PM na quinta-feira anterior (13) de manhã, em seus editoriais, agora diziam que de fato as pessoas deveriam ir às ruas. Só que com outras bandeiras. Isso não seria um problema, se as pessoas não tivessem, de fato, ido à rua com as bandeiras pautadas por esses grupos políticos (representados por esses meios de comunicação). O clima, na segunda-feira, era outro. Era como se a manifestação não fosse política e como se não estivesse acontecendo no mesmo planeta em que eu vivo. Meu otimismo começou a decair.

A pauta foi sequestrada por pessoas que estavam, havia alguns dias, condenando os manifestantes por terem parado o trânsito, e que são parte dos grupos sociais que sempre criminalizaram os movimentos sociais no Brasil (representados por um pedaço da classe política, estatisticamente o mais corrupto - não, não está nem perto de ser o PT -, e pelos meios de comunicações que se beneficiam de uma política de concessões da época da ditadura). De repente se falava em impeachment da presidenta. As pessoas usavam a bandeira nacional e se pintavam de verde e amarelo como ordenado por grandes figurões da mídia de massas, colunistas de opinião extremamente populares e conservadores.


As reações de militantes variavam. Houve quem achasse lindo, afinal de contas, era o povo nas ruas. Houve quem desconfiasse. Houve quem se revoltasse. Houve quem, entre todos os sentimentos possíveis, ficasse absolutamente confuso. Qualquer levante popular em que a pauta não eh muito definida cria uma situação de instabilidade política que pode virar qualquer coisa. Vimos isso no início do Estado Novo e no golpe de 1964, ambos extremamente fascistas. Não quer dizer que desta vez seria igual, mas a história me dizia pra ficar atenta.


domingo, 16 de junho de 2013

Mais um ato amanhã. É hora de irmos para a rua!

Amanhã(dia 17/06) é mais uma dia de luta e do povo nas ruas! Vamos barrar este aumento abusivo, denunciando a farsa que está sendo apresentada como modelo de desenvolvimento para nossa cidade com argumento "Copa do Mundo" e "Jogos Olímpicos"!

A imprensa burguesa nos chama de vândalos e "revoltosos de classe média", mas não é bem assim. Nos taxar não será suficiente para sufocar o movimento legítimo de estudantes e trabalhadores contra o aumento das passagens.

Todos para a rua mostrar que temos voz e força!

O concentração do ato será às 17 horas na praça da Candelária.
https://www.facebook.com/events/535972753126253/


Até lá!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Estudantes e trabalhadores contra o aumento da passagem de ônibus.

Fonte: G1

Cerca de 300 pessoas se concentraram, no final da tarde desta segunda-feira (10), nas escadarias da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, no Centro, para protestar contra o aumento da passagem de ônibus. Às 18h, a manifestação tomou a Avenida Rio Branco e impediu o tráfego de carros na região por alguns minutos. O trânsito foi liberado, mas o protesto prosseguiu pela Rua Araújo Porto Alegre e Avenida Antonio Carlos, que foram fechadas por volta de 18h30.

No local, manifestantes cercaram ônibus e o Batalhão de Choque soltou bombas de efeito moral para dispersar o protesto. Em resposta, jovens tacaram cocos na polícia. O tumulto causou correria e alguns estabelecimentos próximos a Alerj fecharam as portas. Já na Rua 1º de Março, os manifestantes queimaram lixo e entulhos para interditar a via e policiais usaram spray de pimenta.

Para os motoristas que reclamavam do tumulto causado, eles exibiam uma faixa: "Desculpe o trânsito. Estamos lutando pelos seus direitos". No ato público, foram utilizados também um carro de som e cartazes. Num deles, a estudante Débora Trajano escreveu um pedido de "carona" ao prefeito Eduardo Paes e reclamou da nova tarifa.
saiba mais

"Eu acho que esse aumento é só mais uma das mazelas dos governos Eduardo Paes e [o governador do estado] Sergio Cabral. Essa medida recai sobre todos os trabalhadores e estudantes. Ele [Paes] está descumprindo uma das promessas de campanha", disse a estudante.

Cerca de 50 policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) acompanham o ato público. Ao todo foram mobilizados 5 carros e quatro motos para a operação. Agentes da CET-Rio também estão presentes para orientar o trânsito caso ocorram novas interdições de via pública.


Veja também foto da manifestação ocorrida em São Paulo:



sexta-feira, 7 de junho de 2013

53° Congresso Nacional da União Nacional dos Estudantes(CONUNE)

          Ao longo de um feriado de quatro dias, dez mil estudantes universitários se encontraram em Goiânia, para o 53o. Congresso da União Nacional dos Estudantes. Num exemplo de como as supostas prioridades nacionais afetam a rotina até mesmo da juventude dita mais revolucionária do país, o evento, que habitualmente ocorre nas férias, foi antecipado para não esbarrar na Copa das Confederações.

         Sem desprezar a paixão dos brasileiros pelo futebol, acredito que os universitários com paixão por política estariam dispostos ao sacrifício para participar desse evento do qual quase todos os seus participantes garantem ser capaz de mudar o Brasil. Entretanto, a UNE optou pela coexistência harmônica com o calendário esportivo e de grandes eventos, e dez mil estudantes que ou estavam saindo da G1 ou estavam entrando na G2 foram a Goiânia para o espetáculo mais mastodôntico do movimento estudantil.

        É sintomático que o Congresso da UNE tivesse se sentido à vontade para escolher uma data tão inóspita para o calendário acadêmico daqueles estudantes que ele diz representar. A verdade é que boa parte do Congresso da UNE pareceu uma partida de futebol (embora os resultados gerais já fossem amplamente conhecidos) com torcidas organizadas--algumas imensas--cantando e fazendo provocações com o mesmo entusiasmo como os torcedores mais devotos do esporte bretão. O fato de que as plenárias de votação ocorriam no grande estádio da cidade não ajudava a dirimir a sensação de estarmos num evento tão alucinante--e recreativo--quanto à final de um colossal campeonato esportivo--por mais que a maior delícia numa decisão de torneio seja o suspense quanto à vitória.
Em meio a toda essa sociedade do espetáculo, quando no decorrer desse processo é que se poderia discutir as várias questões políticas levantadas nas cerca de trinta teses apresentadas pelas dezenas de forças estudantis presentes? A rigor o momento para isso seria antes das plenárias finais no estádio, mas os dias iniciais do Congresso são entupidos pelos problemas mundanos como encontrar um alojamento para dormir (geralmente distante do evento, ao menos para os oposicionistas), espremer-se numa barraca para deitar no concreto, atravessar o oceano demográfico para conseguir se credenciar nas confusas barraquinhas, pagar as extorsivas taxas de participação, atravessar o trânsito impenetrável, a dificuldade de se conseguir comida, noves fora as vinte e três horas de ônibus para chegar até Goiânia. Para quem sobrevivesse a tudo isso, ainda havia muita festa, show, dança, barulho e hedonismo para distrair-nos dos assuntos essenciais. Debate sobre o que está acontecendo nas universidades, no Brasil, no mundo? Só se for nas próprias universidades, e DEPOIS do Congresso em si. E a essa altura, tudo já foi votado e todos os cargos já foram repartidos na mesa de jantar.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Sucesso no primeiro evento do MUDE!

      Após muitas reuniões, estruturações e elaborações os estudantes da Universidade PUC-Rio ganham finalmente um instrumento para a transformação e inserção na realidade: o Movimento Universidade em Debate(MUDE). Convidamos a todos que acreditam em um movimento estudantil de bases, independente de partidos, independente de reitorias e independente de governos para se juntar a nós nessa construção.

      O primeiro evento organizado pelo MUDE foi um sucesso. Apesar do sumiço de um dos participantes confirmados no evento - o diretor da OSS -, o debatedor Gustavo Gomes, membro do Fórum Nacional Contra a Privatização da Saúde, sustentou e expôs muito bem a proposta do Fórum para a saúde brasileira e os dados do prejuízo causado à saúde pública pela privatização. Para quem quiser saber mais sobre o documento intitulado "Contra Fatos Não Há Argumentos", segue o link: http://pelasaude.blogspot.com.br/p/contra-fatos-nao-ha-argumentos-que.html . Lamentamos a não presença do convidado diretor médico da OSS em nosso debate, que estava sendo organizado para funcionar da maneira mais democrática possível, sem vantagem sobre nenhum participante, independente de seu ponto de vista.

       Muitos eventos como esse e melhores que esse estão sendo organizados. Saiba mais como participar. Aluno, entre em contato conosco!

domingo, 19 de maio de 2013

Debate sobre a privatização da saúde


O Centro Acadêmico de Psicologia PUC-Rio e o Centro Acadêmico de Psicologia IBMR, em associação com o Movimento Universidade em Debate PUC-Rio, convidam todos os alunos, professores, profissionais da saúde e interessados a participarem de um debate sobre o atual processo de privatização da saúde vivida no Brasil.

Quais são as diferentes visões sobre a privatização da saúde pública?

A partir de um debate respeitoso pretendemos levar aos alunos a oportunidade de, durante o período de almoço, de 11:30 às 14:30, entenderem mais sobre essa questão e se posicionarem diante desse fato.

Mesa de debate:
- Fórum Nacional Contra a Privatização da Saúde Pública
. Gustavo Gomes - Historiador, advogado, pós-doutorando em Políticas Públicas de Saúde na UERJ.

- Organização Social de Saúde(OSs) Data Rio
. Fernando Pedrosa - Diretor médico do Instituto Data Rio de Administração Pública

LOCAL: Pátio do Pilotis Kennedy, próximo ao edifício Amizade. ( PUC - Rio )
Dia: 27/05/2013
Horário: 11:30

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Projeto de Lei da criação da Rio Saúde passa na primeira discussão na câmara.

Fonte: Página do Facebook do "Meu Rio"
 
IMPORTANTE: Passou em primeira discussão o Projeto de Lei que cria uma empresa para gerir a saúde no Rio.

A sessão foi vergonhosa: com as galerias lotadas pelo quinto dia consecutivo, o líder do governo, Guaraná (PMDB), fez um requerimento para parar a discussão sobre o projeto e ir direto pra votação. Ou seja: fazem um Projeto de Lei em regime de urgência que implica em uma mudança gigantesca na saúde, o secretário da casa civil faz reunião a portas fechadas com os vereadores e não consegue prestar esclarecimentos básicos e nem na hora da votação eles querem que haja discussão.

Todo Projeto de Lei tem que passar por duas votações. Então nossa mobilização ainda pode ser vitoriosa! Mas temos que aumentar MUITO a pressão. Se você ainda não assinou a petição, assine e COMPARTILHE: http://meurio.org.br/na_atividade/25/assine_embaixo/sms-ems

Mandaremos os próximos passos da mobilização em breve!

22 Vereadores que votaram a favor: Guaraná (PMDB), Dr. Jairinho (PSC), Alexandre Isquierdo (PMDB), Atila Nunes (PSL), Carlos Bolsonaro (PP), Eduardão (PSDC), Eliseu Kesler (PSD), João Mendes de Jesus (PRB), Jorge Braz (PMDB), Leila do Flamengo (PMDB), Luiz Carlos Ramos (PSDC), Marcelino D'Almeida (PSB), Marcelo Arar (PT), Marcelo Queiroz (PP), Renato Moura (PTC), Rafael Aloisio (PMDB), S. Ferraz (PMDB), Thiago Ribeiro (PMDB), Vera Lins (PP), Zico (PTB), Jorginho da SOS (PMDB), Tania Bastos (PRB)

13 Vereadores que votaram contra: Renato Cinco (PSOL), Eliomar Coelho (PSOL), Paulo Pinheiro (PSOL), Jefferson Moura (PSOL), Cesar Maia (DEM), Reimont (PT), Teresa Bergher (PSDB), Carlos Eduardo (PSB), Jorge Manaia (PDT), Veronica Costa (PR), Edson Zanata (PT), Jimmy Pereira (PRTB), Marcio Garcia (PR)